General fala em risco de “convulsão social”

Ex-comandante do Exército e atual assessor especial no Gabinete de Segurança Nacional (GSI), no Palácio do Planalto,  o general Eduardo Villas Boas fez uma espécie de alerta, pelo Twitter, ao lembrar que não pode ser abandonado o “grande esforço” realizado no Brasil “para combater a corrupção e a impunidade”. O general foi mais além em sua mensagem. Disse que o País tem de seguir esse caminho, sob o risco de ocorrer uma “convulsão social”.

Por coincidência, a mensagem foi escrita na véspera do início do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de três ações que contestam a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Mas em nenhum momento há referência ao julgamento que começa nesta quinta-feira (17).

“Experimentamos um novo período em que as instituições vêm fazendo grande esforço para combater a corrupção e a impunidade, o que nos trouxe — gente brasileira — de volta a autoestima e a confiança. É preciso manter a energia que nos move em direção à paz social, sob pena de que o povo brasileiro venha a cair outra vez no desalento e na eventual convulsão social”, escreveu Villas Bôas logo após ter recebido a visita do presidente Jair Bolsonaro em sua casa. O general, de 67 anos, sofre de uma doença neuromotora degenerativa.

Como se sabe, Villas Bôas retornou para casa no último sábado (12), depois de fazer uma traqueostomia. O general, apesar do procedimento, está conseguindo se comunicar por meio de um aparelho especial. Na terça-feira (15), em vídeo que circulou entre os militares, Villas Bôas avisou que “não se calaria”.

Citando Rui Barbosa, o general diz que, “de tanto triunfar as nulidades, de tanto prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Em abril do ano passado, na véspera do julgamento de Lula, o general repudiou a impunidade e acrescentou o Exército estaria ainda “atento às suas missões institucionais”, sem detalhar o que pretendeu dizer com a expressão.

 

 

7 COMENTÁRIOS

  1. Vcs estão falando merda. Concordo 100 % com as palavras do General. País de terceiro mundo tem que ser governado com redias curtas. Não somos um povo preparado para a democracia.

  2. Ele não quer respeitar a constituição, só isso, e se você reclamar ele quer meter um 38 no seu nariz. Sem constituição não temos nada, e se você não entende isso, lhe digo que só estudando para entender….

  3. Vamos ao que interessa: o general (com g minúsculo) tá em linha com o milicianbo chefe, também conhecido como Recruta Zero defendendo o jaba ( grana fácil) e relevância na vida politica do Brasil.

    Milico bom é o que faz ordem unida , joga bola e sai cedo um dia por semana. Os melhores dotados vão para o IME e depois pra iniciativa privada.

    Andamos pra tras no quesito milico na politica.

    Estão provando que, assim como o Flamengo é o melhor time do Brasil, eles não conseguem lidar com a Democracia . E so fazem besteira quando tenbtam pensar o Brasil

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