O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), cumpre nesta quinta-feira (7) quatro mandados de busca e apreensão em investigação que apura o uso de documento público falso por guardas prisionais temporários. Os suspeitos teriam utilizado históricos escolares falsos de conclusão do 2º grau para aprovação nos processos seletivos dos cargos que atualmente ocupam.
Três mandados são cumpridos em residências de três guardas investigados pela prática criminosa e um, com o apoio do Depen e da Polícia Civil, na Cadeia Pública de Rolândia. Os investigados exercem a função de guarda prisional desde 2010 e 2013, supostamente apresentando os documentos falsos em vários testes seletivos dos quais participaram nesse período.
As investigações tiveram início em junho deste ano após o Gaeco tomar conhecimento do possível uso de documento público falso por servidores lotados na Cadeia Pública de Rolândia. O Núcleo Regional de Educação confirmou a ilegitimidade dos históricos escolares apresentados.
Durante o cumprimento dos mandados, foram localizados documentos falsificados, medicamentos sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), drogas e munições. Em razão dessas apreensões, os investigados serão autuados em flagrante delito. Os materiais apreendidos serão analisados pelas equipes responsáveis para futuros desdobramentos das apurações. Após a conclusão das investigações, o Gaeco adotará as providências judiciais e administrativas para o eventual afastamento dos investigados das respectivas funções públicas. A operação também contou com o apoio do Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil do Paraná (NOC). Do MPPR.