Fux nega soltar Deonilson

O ministro Luiz Fux acatou as explicações do juiz Paulo Sergio Ribeiro, da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e negou a concessão de habeas corpus a Deonilson Roldo, preso na Operação Piloto e que responde à ação penal que o acusa de fraudar a licitação da PR-323 para beneficiar a empreiteira Odebrecht em troca de vantagens para o grupo político do ex-governador Beto Richa.

Roldo era chefe de Gabinete de Beto em 2014 quando foi gravado tentando convencer um concorrente da não participar da licitação para duplicação da estrada porque o governo já tinha firmado compromisso com a Odebrecht. O ex-servidor foi preso em 11 de setembro e recolhido desde então no Complexo Médico Penal de Pinhais.

A Odebrecht se dispôs a pagar R$ 4 milhões para, supostamente, abastecer a campanha de reeleição de Beto. Pelo menos R$ 2,5 milhões passaram pelas mãos de outro operador do esquema, o empresário Jorge Atherino, amigo de Richa, que buscava os valores em São Paulo.

Atherino obteve habeas corpus do ministro Dias Toffoli no sábado (12), mas o juiz Paulo Ribeiro condicionou sua saída ao pagamento de fiança de R$ 8 milhões. Nesta quarta, Atherino deu imóveis em garantia, avaliados em R$ 12 milhões, e deixou a prisão que cumpria na Polícia Federal de Curitiba desde setembro de 2018.

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