O deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR) encaminhou pedido de informações ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, sobre a derrubada de florestas tropicais em território nacional.
Relatório da organização não governamental WRI (World Resources Institute), divulgado essa semana, aponta que o Brasil foi responsável por cerca de 40% de todo o desmatamento de florestas tropicais no mundo em 2021.
De acordo com os dados, nosso país perdeu cerca de 1,5 milhão de hectares (150 mil km²) das chamadas florestas primárias, aquelas que se encontram em seu estado natural. A maior perda foi região norte.
Diante dos dados, Fruet encaminhou as seguintes questões: o Ministério tem conhecimento sobre a questão?; qual o posicionamento oficial do Ministério e quais documentos e dados que o corroboram?; há algum planejamento estratégico em ação ou proposta do órgão para conter o avanço do desmatamento nos próximos anos?
“O relatório é alarmante. As florestas são um patrimônio de nosso país. Fonte de riquezas e biodiversidade. Devem ser tratadas com responsabilidade e preservadas”, afirma o deputado.
Dados sobre a amplitude dos desmatamentos na Amazônia são divulgados mensalmente pela midia, sempre com um tom alarmista. Quais são os instrumentos tecnologicos que eles possuem? – Estão se valendo de informações que colhem junto aos orgãos de monitoramento do Governo?
Embora tenhamos INPE, laboratórios, pesquisadores e estudantes atuando e estudando em universidades estaduais e federais nas capitais e, também, nos últimos vinte anos nas maiores cidades do interior dos Estados do Norte e Centro Oeste estes dados nunca ganham manchetes na mídia e tampouco chegam ao Congresso Nacional. Estes centros de pesquisas – junto com o INCRA, Polícia Federal e tantos outras instituições de Governo estão monitorando clima, estradas, desmatamento, indo às aldeias e dialogando com as comunidades onde estes fatos ocorrem. Portanto, pode ser irrelevante fazer denúncias e pedidos de informações, baseados em denúncias e dados de uma outra ONG. Temos dezenas atuando. E vale lembrar que o orçamento delas depende destas denúncias. Faz parte da atividade legislativa e dos organismos de Governo se contraporem ou juntarem estes dados para atuarem. E se estas denúncias são feitas sem embasamento é preciso denunciar. E se o Governo já conhece os dados e está monitorando precisa comunicar e se contrapor. Faz parte da política ambiental e também da externa brasileira