Francischini diz que aposta no VLT como novo meio de transporte de Curitiba

Um dos principais projetos do candidato Fernando Francischini (PSL)  para Curitiba é a implantação da Linha Amarela. Um novo eixo de transporte onde hoje está situada a linha férrea, substituindo os trens de carga pelo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Opção inédita para Curitiba, que sempre esteve na vanguarda do transporte urbano. O projeto, semelhante ao que já existe no Rio de Janeiro, tem impacto na mobilidade, no meio ambiente e na segurança.

“Vamos desafogar o trânsito desde Almirante Tamandaré até o Centro de Curitiba, com a retirada dos trens e a chegada do VLT, que é menos poluente, mais seguro e silencioso”, defendeu o candidato do PSL. “Será o fim de um problema grave na nossa cidade, com acidentes e mortes cada vez mais constantes”, disse Francischini. Ele citou como exemplo o trágico acidente, que aconteceu em outubro, na região do Cajuru, envolvendo um trem e um ônibus e que provocou uma morte e deixou cinco pessoas feridas.

Segundo um estudo da Associação Internacional de Transporte Público (UITP, sigla em inglês), o VLT é seis vezes mais seguro do que viajar de carro: das 15 cidades incluídas na amostra, a taxa de acidentes para VLT é 0,47 por milhão de km, em comparação com 2,86 para carros.

Há ainda fabricantes na Europa desenvolvendo veículos com sensores de colisão, o que deve deixar o modal ainda mais seguro. O VLT elétrico é também menos poluente e mais silencioso, trazendo um amplo benefício para várias regiões que hoje são cortadas pelos trens de carga.

Um projeto de lei do próprio Francischini, em tramitação na Assembleia Legislativa, define que o próximo contrato de concessão da linha férrea preveja o desvio dos trens pelo Contorno Sul de Curitiba. “Ou seja, é uma proposta viável, pois já estará previsto nos novos contratos. Inclusive já estamos tratando desse assunto com o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas”, afirmou.

Também estarão contempladas na Linha Amarela as ciclovias, calçadas e paisagismo em um amplo eixo de mobilidade para Curitiba. “Uma transformação urbana em uma importante região da cidade, que vai até o super terminal onde hoje está a rodoferroviária com outros modais como bicicletas, ônibus, micro-ônibus para circular na área central”, acrescentou Francischini.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui