Oficiais de Justiça, por ordem do juiz que conduz a Operação Integração, bateram à porta de dois endereços do primo-distante Luiz Abi Antoun em Londrina na sexta-feira (26). Num, quem atendeu disse que ele havia mudado de lugar; noutro, que ele havia viajado para o Líbano para tratamento de saúde, sem data para retorno.
Sabia-se que a procura seria inútil, pois não quem não saiba que Luiz Abi viajou em setembro do ano passado, dias após ter sido preso e em seguida solto por um habeas do ministro Gilmar Mendes. Mas o procedimento de procurá-lo nos endereços que constam dos autos cumpre serve para comprovar que ele já pode ser considerado foragido da Justiça.
Basta agora o reconhecimento desta condição por parte do Ministério Público Federal, conforme pedido de manifestação que o juiz da 23.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Paulo Sérgio Ribeiro, já encaminhou.
Caracterizada a fuga, em tese duas providências podem ser tomadas: (1) pedir a extradição; (2) requerer à Interpol que o prenda e o traga de volta para o Brasil para responder como réu na ação penal derivada da Operação Integração.
A primeira hipótese é improvável: Abi é cidadão libanês e dificilmente o governo concederia a extradição, mas especialistas dizem que a prisão pela Interpol é possível.
Absolutamente natural a busca infrutífera ao parente do ex-governador Beto Richa. Eu e a torcida do Flamengo sabe que ele está no Libano, desfrutando de parte do tico tico surrupiado dos cofres da PMC, do Estado e da Petrobras. Esse não volta nunca mais e vai fazer jus ao apelido de “primo distante”. E segue o baile
Demorou para buscar o primo distante. Deve ser cobrado de quem o autorizou a viajar para o exteriror.
Deixa a brimo em baz, borra!