A escritura de uma cobertura na Rua Pereira da Silva, em Laranjeiras, no valor de R$ 2,4 milhões mostra as condições do contrato de permuta entre o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e o ex-atleta Fábio Guerra na negociação. No documento, ficou estabelecido que, além da troca de dois imóveis, Guerra deveria pagar R$ 600 mil. Os primeiros R$ 550 mil foram um sinal que começou a ser pago no dia 24 de março de 2017. Além disso, foram pagos R$ 50 mil no ato da escritura que foi finalizada no 10.º ofício de notas em 23 de agosto de 2017. No documento, que o Jornal Nacional buscou em cartório, não ficou descrito nenhum pagamento em dinheiro vivo.
Ao falar pela primeira vez sobre as movimentações financeiras atípicas identificadas em suas contas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( Coaf ), Flávio Bolsonaro disse no domingo que o dinheiro dos depósitos fracionados feitos em 2017 era proveniente da venda de um apartamento na Zona Sul do Rio. A explicação foi dada por ele em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, da TV Record .
O parlamentar não explicou na entrevista porque decidiu fazer os depósitos em partes de R$ 2 mil no caixa eletrônico e não no caixa normal, já que a maioria deles foi efetuado em horário normal do banco.
– Tentam de uma forma muito baixa insinuar que a origem desse dinheiro tem a ver com um ex-assessor meu ou terceiros. Não tem. Explico mais uma vez. Sou empresário, o que ganho na minha empresa é muito mais do que como deputado. Não vivo só do salário de deputado – afirmou Flávio.
Na entrevista para a Record, o atual deputado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) disse que recebeu parte do pagamento da venda do imóvel em dinheiro e que fez os depósitos fracionados, que somam R$ 96 mil , no caixa eletrônico da Alerj por ser o local onde ele trabalhava. Segundo disse na entrevista, R$ 2 mil é o limite aceito no caixa eletrônico. A maior parte dos depósitos foi feita em horário de expediente bancário. Assim, o dinheiro poderia ter sido depositado de uma única vez na boca do caixa e não de maneira fracionada, no caixa eletrônico, como ocorreu.
Procurado, Fábio Guerra também deu uma versão que diverge do que ficou estabelecido na escritura do imóvel .
– O imóvel foi R$ 2,4 milhões, o (apartamento) que era dele aqui (comprado por Guerra). Eu dei o meu lá (na Urca), está tudo na escritura, por R$ 1,5 milhão. Dei uma sala comercial de R$ 300 mil, R$ 50 mil em cheque e R$ 550 mil foi feito em depósito, mas cerca de 100 mil foi em dinheiro e que não foi feito de uma vez só – contou Guerra. – Eu dei assim em dois ou três meses. Não dei R$ 100 mil de uma vez só não, entendeu? Eu vendi um imóvel no passado para poder pagar ele. Eu peguei parte em dinheiro (da venda) também e dei para ele – afirmou. Guerra, no entanto, não possui os recibos destes pagamentos de dinheiro em espécie.
Questionado sobre os valores fracionados depositados pelo deputado, ele disse que não sabe porque os depósitos foram feitos dessa maneira, pois entregou valores superiores a R$ 20 mil:
– Esses 48 depósitos, eu não tenho nada a ver com isso não – completou Guerra. Segundo ele, os dois eram vizinhos de prédio na Urca e a negociação começou com a intermediação de um corretor que sabia do interesse de Flávio Bolsonaro em vender um apartamento em Laranjeiras.
Como é que se diz “não vem ao caso” em inglês? Vai ser muito útil em Davos e outras visitas oficiais internacionais.
O Dalagnol que é tão falador quando é política e PowerPoint se cala quanto aparece uma irregularidade desta.
Tá cavando uma vaga de PGR, logo , não pode criticar quem pode assinar sua nomeação.
Assim como o moro ta no processso seletivo pra uma vaga maior desde 2014.
“quem a elege quebrando as vidraças dos outros candidatos pq não tem transparência ou são corruptos, não se pode dar ao luxo de ter um único arranhao em seu telhado!”
Vamos dar nome aos boys.
O que é que o richa, aécio e o 01 do Recruta Zero têm em comum?
Todos tem um Ezequias pra chamar de seu.
E , tristeza mas não coincidência, são os “herdeiros” dos esquemas politicos dos pais.
Cresceram e contam sempre com a impunidade amiga dos amigos por que têm ” O” sobrenome., que é o faz toda a diferença.
Fica claro que no Rio, apesar de todos os problemas que lá existem, inclusive por ser onde esta hospedado o canil da familia do terrorista, o MP não foi leniente como o do PR e , principalmente, o de SP..