Flávia Francischini traz para a Alep a força da mulher e a experiência nas causas das pessoas com autismo

Filha e neta de professoras, criada por duas mulheres fortes, a mãe e a avó, nas quais se inspira, Flávia Francischini (União Brasil), vem de uma família numerosa, com muitos primos e tios. Tem 44 anos, é advogada, casada com o ex-deputado estadual Fernando Francischini, e mãe de Fernando e Bernardo, que, ainda pequeno, foi diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que fez a brasiliense, que passou no concurso para atuar como agente da Polícia Federal (PF), a se envolver na causa das pessoas com deficiência, especialmente o autismo.

“A chegada do nosso segundo filho me motivou a me envolver na ação social. Fundei o Instituto “Fazer o Bem Sem Olhar a Quem”, que atende e orienta famílias carentes a ter acesso ao diagnóstico e orientações sobre o autismo. Sabemos que o diagnóstico precoce faz uma diferença imensa no tratamento e na evolução dessas crianças. Batalhei para a aprovação de uma legislação federal, de autoria do meu marido, em 2017, que obriga o SUS a adotar um protocolo de avaliações para acompanhar o desenvolvimento das crianças”, conta.

Até assumir, em fevereiro de 2023, a cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para a qual foi eleita com 41.757 votos, Flávia Francischini continua no cargo de vereadora na capital paranaense. Na Câmara Municipal de Curitiba tem propostas, principalmente voltadas para a inclusão das pessoas com deficiência e na área da economia, geração de renda e segurança pública. Bandeiras que pretende trazer para a Assembleia. “Vou estender as propostas que defendo na Câmara Municipal de Curitiba para todo o Paraná e continuarei o trabalho para quem precisa, sendo também, pulso firme em pautas ligadas à segurança pública, e, claro, os temas que envolvem a proteção às mulheres”, destaca.

Flávia foi agente da Polícia Federal entre 2006 e 2010. Também atuou na extinta Secretaria Municipal Antidrogas da Prefeitura de Curitiba, por dois anos. Ocupou ainda os cargos de defensora pública em Brasília, e por quatro anos foi diretora de Recursos Humanos do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Essa experiência acumulada ao longo de anos nestas e em outras variadas funções também trará para a Assembleia, onde será uma das dez deputadas, o maior número de uma bancada feminina em 168 anos. “Estou muito feliz em fazer parte da maior bancada feminina da história da Assembleia Legislativa do Paraná. É uma honra poder estar representando o nosso estado ao lado de mulheres tão fortes, guerreiras e corajosas. Eu tenho certeza que, unidas vamos fazer um grande trabalho no Paraná”, propõe. (Foto: Orlando Kissner/Alep).

 

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