Feira livre no prédio da PF Santa Cândida

Fazer passaporte na Polícia Federal em Curitiba é quase um passeio nas feiras livres. Não que você vá ter a chance de comprar mamões, melões e outras frutas da época. A comparação se limita aos berros que os contribuintes precisam conviver durante o tempo em que aguardam atendimento. Sistema de som, microfone e coisas do gênero são coisas que, ao que tudo indica, a PF só conhece quando a imprensa está por perto e com os holofotes acionados.

Para convocar as pessoas que estão prestes a fazer o documento que permite circular fora do Brasil, os servidores do mais notório prédio da Polícia Federal no Brasil precisam usar – e muito – o gogó.
É tudo na base do grito, inclusive a entrega dos passaportes. Nesse caso, duas moças ficam devidamente sentadas de frente para a sala de espera, onde cerca de 50 pessoas se aglomeram, e de lá gritam o nome de quem deve receber o documento.

Idosos com a audição já comprometida e estrangeiros com dificuldade de compreender a língua brasileira tentam desenvolver, de alguma forma, um mecanismo de linguagem labial para não perder a oportunidade de atendimento, seja para a emissão ou a entrega do passaporte. Coisa que um simples sistema de som poderia solucionar, barato, menos que um dia de emissão de passaportes emitidos.

2 COMENTÁRIOS

  1. Ah, tá! Um sistema de som com tradução simultânea (dos nomes?? ) para os estrangeiros com dificuldade de compreender a “língua brasileira”, e BEM ALTO, para os velhinhos surdinhos ouvirem. Faça-me o favor… se não têm o que criticar nesse país caótico, não venham arranjar problemas onde não existem. Aí a feira vai ficar completa!

  2. Dá a impressão de que o diretor geral jamais passou por ali para ver como funciona o setor … mas até que o atendimento correu bem e num tempo razoável. Pode melhorar, se quiserem.

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