Embora providências práticas venham sendo tomadas – como o fechamento dos parques estaduais e a intensificação da vacinação -, está fazendo falta uma campanha de comunicação de massa para alertar a população sobre a febre amarela, sobretudo no Litoral e região metropolitana de Curitiba.
Os sinais de que a doença está bem próxima são os quatro casos já constatados de pacientes infectados nos últimos 45 dias, assim como o achado de macacos mortos em zonas de mata de 34 municípios do estado – indicadores de que o vírus não conhece divisas geográficas e já invadiu o território do Paraná a partir principalmente do Vale do Ribeira, em São Paulo.
A ameaça torna igualmente urgente uma ação informativa em rádio, televisão, veículos impressos e mídias sociais para alertar a população paranaense sobre os riscos relacionados à febre amarela e para a necessidade de vacinação.
Uma campanha voltada para esta urgência de saúde pública seria um excelente – e indispensável – complemento à outra campanha que o governo estadual está lançando para incentivar a “atração de turistas ao Estado durante o feriado de Carnaval”. Como o contágio se expande a partir da tráfego mais intenso de turistas por regiões propensas à presença do vírus, os cuidados com a prevenção e com a vacinação precisam ser intensificados.
Lógico que o turismo é um meio de propagação, entretanto é bom considerar que temos um porto em Paranaguá e a quantidade de caminhões de diversas regiões do Brasil, que trazem lama e ovos de mosquitos para as valas do litoral é uma grandeza. Aqui no Brasil eu nunca vi, lavagem sanitária em veículos como se vê na Argentina e no Chile. Jatos de alta pressão e abundancia de água isso deveria estar nos contratos do pedágio,. Caminhão vindo de regiões com infestação, tem que tomar um banho no primeiro pedágio que encontrar, seria uma lavagem técnica com água reaproveitada e com substância larvicida. A Dengue quase dizimou Paranaguá qual será a próxima? Até cólera tivemos no nosso litoral…