Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (2), a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), reafirmou seu apoio ao manifesto em defesa da democracia “A Praça É dos Três Poderes”.
O apoio da entidade ao manifesto fez com que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ameaçassem sair da federação de bancos argumentando que a posição era politicamente motivada contra o governo de Jair Bolsonaro,
Na nota, a Febraban afirma que a finalidade do documento é defender a harmonia do ambiente institucional no país e diz que, para ela, o assunto está encerrado. “Com isso [a Febraban] não ficará mais vinculada às decisões da Fiesp, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto”, diz o comunicado. (De O Antagonista).
A íntegra da nota
“A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) reafirma o apoio emprestado ao manifesto ‘A Praça é dos Três Poderes’, cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.
A FEBRABAN considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.
Diante disso, a FEBRABAN avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.
A FEBRABAN confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.”