Após três anos de intervenção decretada pela Justiça do Trabalho, a crise no Hospital Evangélico de Curitiba se agravou, ocasionando a troca do interventor e gerando um quadro de indefinição quanto ao futuro da instituição. A crise parece demonstrar o desconhecimento por parte do Judiciário da real situação e sobre como a dívida do hospital cresceu e já passou da casa de meio bilhão de reais.
Levantamentos internos indicam que o Evangélico não tem provisão para o pagamento de salários em dezembro em do décimo-terceiro. Há risco iminente de paralisação total das atividades. Equipes médicas já estão abandonando setores importantes do hospital. O próximo passo poderá ser o fechamento.
O Evangélico é responsável por grande parte dos atendimentos do SUS em Curitiba e, até onde se sabe, os repasses de verbas estão em dia.
No mês de agosto a administração e a Justiça do Trabalho chegaram a cogitar um leilão do hospital e que deveria ter sido realizado em outubro. Tudo não passou de cogitação – mesmo porque os eventuais interessados teriam de assumir o passivo escandaloso que o Evangélico acumulou.
Porquê não prendem o responsável ou responsáveis? Alguém causou isso, não?
Desvios, má gestão, omissão, irresponsabilidade, ganância, assassinatos, roubos, etc., que durante os últimos vinte e tantos anos apodreceram e estão matando o que deveria salvar vidas!