O abate de Jacques Wagner em pleno voo para ser o “plano B do PT” muda as estratégias do partido para a eleição presidencial deste ano. O raciocínio é que não adianta lançar um “plano C”, com Fernando Haddad, por exemplo, pois isto legitimaria as eleições.
O pensamento predominante no PT é de que a candidatura de Lula já está sepultada e que a de Wagner, depois das denúncias de que teria recebido propina de R$ 82 milhões na construção do estádio Fonte Nova também jogaram por terra a pretensão de lançar um candidato substituto.
A tese que agora prospera entre os petistas é que o partido deve lançar uma campanha com o slogan “vote 13, vote Lula”, mesmo que o nome dele não esteja na urna. Esta campanha, esperam seus idealizadores, aumentaria muito o índice de votos nulos e exporia a insatisfação popular contra “esses que estão aí”.
Sempre safadista, o PT não é capaz de apresentar um Plano B que contemple o reconhecimento dos seus erros, o enaltecimento dos seus acertos – poucos, mas existem. Que contemple a revisão dos seus postulados e até um expurgo radical dos fichas-sujas das suas fileiras. Nem que elas murchem.