Esqueçam a Previdência, diz aliado de Temer

Depois do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmar que será difícil aprovar a reforma da Previdência antes de março, agora é a vez do primeiro vice-presidente da Casa praticamente jogar a toalha. Para Fábio Ramalho (MDB-MG), o governo tem hoje, no máximo, 220 votos. A aprovação da proposta de emenda constitucional exige o apoio de pelo menos 308 deputados em dois turnos de votação. A primeira delas está marcada para logo depois do Carnaval, no dia 19 de fevereiro.

Em entrevista ao site Congresso em Foco, Fábio Ramalho classificou como “muito difícil” o cenário para o governo. “Não estou otimista. É muito difícil virar o jogo. Creio que a reforma tenha hoje o apoio de 200 a 220 deputados. Mas o governo precisa dar andamento à discussão sobre o assunto. Na verdade, pautar o assunto já é um grande ganho para o governo”, avalia.

Segundo ele, as conversas do presidente Michel Temer com lideranças evangélicas e o empresário e apresentador Silvio Santos, nos últimos dias, além da liberação de verbas e da distribuição de cargos, ajudam o governo, mas não são suficientes para a aprovação da reforma.

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