Deputados, senadores e até mesmo ministros do TSE e do STF já concordam: não haverá mudanças na atual legislação eleitoral. Em 2018, continuarão valendo as mesmas velhas regras de eleições anteriores.
Com Fufuca na presidência da Câmara dos Deputados, nenhum ponto da reforma foi votado. A semana que vem – lembrem-se! – tem o feriadão dedicado à Pátria, tempo que os parlamentares costumam folgar em suas bases. Portanto, a chance de acontecer qualquer votação é improvável.
Na semana seguinte, faltando apenas menos de um mês para o prazo final da aprovação para que novas regras vigorem na eleição de daqui um ano, e ainda sem que os deputados e senadores tenham chegado a um consenso sobre o que fazer com as propostas, dificilmente haverá tempo hábil para que se chegue aos finalmentes.
Principalmente quando se lembra que algumas das mudanças exigem alterações constitucionais com votos em número igual ou superior a três quintos dos 594 deputados e senadores para promulgação.
Há muitos pontos de discórdia, não interessando se de oposição ou situação. O distritão é repudiado; o fundo bilionário agride a opinião pública… Se não se chegar a um consenso sobre estes dois pontos, outras mudanças em tramitação são quase periféricas e também de difícil aprovação: o fim das coligações e a instituição da cláusula de barreira para partidos que não alcançarem porcentual mínimo de votos.