Entre o Bitcoin e o Bitpolítico

(por Ruth Bolognese) – A política, para quem não sabe, gera seu próprio dinheiro, ou sua própria moeda, tipo assim, o Bitcoin. A descoberta desse processo, aparentemente de geração espontânea, é sempre um espanto, mas todo mundo se acostuma a lidar, de maneira rápida e definitiva. Que o diga o PT.

O exemplo mais recente é o da filha de Michel Temer, Maristela. Ela projetou uma reforma na casa e a mulher de um coronel apareceu para pagar, tudo com dinheiro vivo. Tratou-se, obviamente de uns milhares de Bitpolíticos, sem origem e sem medida.

Essa mesma moeda apareceu na mala do ex-deputado Rodriguinho Rocha Loures e no bunker do Geddel Vieira, caixas e caixas, guardadas e vigiadas pela mãe dele.

Em campanhas eleitorais, a multiplicação de Bitpolíticos supera o milagre do vinho nas Bodas de Caná. É a moeda ideal: sem inflação, sem lastro e de graça.

Quem não quer um Bitpolítico? Ou milhares deles?

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