Empresas de Curitiba deram notas de material para reforma do tríplex

Notas fiscais emitidas por empresas de Curitiba foram usadas para justificar a suposta reforma no tríplex do Guarujá, que serviu de base para a condenação do ex-presidente Lula. As notas apontariam para uma fraude processual: nenhum dos produtos ou serviços cobrados, segundo a Justiça Federal, foi efetivamente entregue.
As notas fiscais com origem em Curitiba foram emitidas pelas empresas Tallento Construtora e GMV Latino America Elevadores, mas as obras de alvenaria e o elevador não teriam sido entregues.
A Tallento Construtora chegou a ser investigada em outro caso rumoroso – a Operação Quadro Negro, que apurou desvios de verbas da Educação, mas não foram encontradas irregularidades nos contratos que firmou com o governo do Paraná. Uma das sócias da empresa é Maria Clara Baumgart Gonçalves, filiada ao PSDB de Realeza, Sudoeste do Paraná, região de influência do deputado Ademar Traiano, citado na Quadro Negro.

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