Empresários vibram: coleta política acabou

(por Ruth Bolognese) – Há uma certa euforia no empresariado diante da primeira eleição sem o que eles próprios chamam de “coleta”, ou o ato de candidatos buscarem recursos para a campanha eleitoral. Está proibido pela nova legislação eleitoral.

Antes da palestra do candidato ao Senado Oriovisto Guimarães, do Podemos, no Movimento Pró Paraná, muitos deles comentavam que, para fugir do assédio constante, muitos saíam em viagem.

Tudo ok. Mas o que a Operação Lava Jato destrinchou, na verdade, foi o conluio entre grandes empreiteiras e os políticos de plantão. O famoso toma-lá-da-cá , ou a troca de grandes obras por dinheiro suficiente para ganhar as eleições e manter o poder. O vínculo direto entre as doações de campanha e as vitórias nas licitações.

Agora, pelo menos, ficou muito mais difícil manter.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Quem acredita nestes empresarios que vivem de serem líderes da contribuição sindical obrigatória ou contribuição social obrigatória tipo Sistema S.
    Alguns deles DOARAM prédios, bibliotecas ou fundações de pesquisa científica?
    Doaram para hospitais parte da fortuna?
    Mentirosos

  2. Me engana que eu gosto D Ruth. Como comentado acima, tadinho dos empresarios… Eram achacados e não pediam nada em troca. So davam ou por amor a “patriia” ou ao seu proprio interesse.

    Numa comunidade se alguem cobra por algo que deveria ser publico é taxado de bandido e quem paga de cumplice. Nesta hora lembro da delação da jbl e da odebrecht falavam da doação a politicos “com ´potencial”

    Mais uma do mundo real: Eleição de 2016 , Curitiba, No jantar da candidata do clã sarney, ops, barros:em Sta Felicidade pediam a quem ia pra assinar as doações e esquentar a grana.

    Acredito que vai tudo continuar no mesmo jeito. Quem tem grana vai usar e tentar eleger seus “chegados”.

  3. Sabe…eu sugiro que se leia o texto do prof de politicas da puc rio sobre a democracia e a republica, que versa sobre as teorias da eleição de representantes da sociedade para estes legislarem em prol do interesse público. O Povo faz parte do Estado, um governo está para o Estado a serviço do povo, e há ritos para cumprir essa tarefa. Eduardo Cunha é famoso em Brasília por conhecer como um phD os meandros do funcionamento do congresso, tanto que fez a maioria de suas atividades dentro do regulamento. Mesmo que alguns considerem se suas atividades eram morais, poucas eram ilegais.
    Enquanto um candidato não se explica sobre porque acha que terá melhor desenvoltura do que os outros para definir a prioridade do interesse público, ele continua parecido com o resto do plantio…e ainda que , saiba como definir essa prioridade, como vai lidar com o regulamento? o escrito e praticado, pq não pensa que vai chegar no senado e fazer o que bem entende, sem seguir as recomendações da legenda, nem todo mundo tem o porte de chegar chegando como o prof Cristovan ou como o senador Randolfo Rodrigues. Ficam aí duas dicas prof: esclareça pq vc acha que sabe o que é do interesse público, vir do meio empresarial nao o credencia para isso, tenha certeza, e esclareça: como vai se virar com o regulamento?

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