Em recuperação judicial, rei do bitcoin anuncia novos negócios de criptomoedas

No meio de um processo de recuperação judicial, o Grupo Bitcoin Banco deve R$ 500 milhões a quase 6.500 investidores, mas esse é um cenário que,aparentemente, não intimida o controlador do conglomerado, o empresário Claudio Oliveira, conhecido como “rei do bitcoin”. Em entrevista exclusiva concedida à reportagem do UOL na última quinta-feira (5), na sede da empresa, em Curitiba, Oliveira falou sobre o lançamento de novas plataformas de negociação de criptomoedas do grupo e disse acreditar na retomada do negócio.

“Trabalho todo dia para isso, até sábado e domingo. Quero que as pessoas falem: ‘olha, o Grupo Bitcoin Banco passou por problemas, mas pagou todo mundo e hoje é seguro investir lá”, disse Claudio ao UOL.

Segundo a reportagem, para aqueles que chamam o conglomerado de pirâmide financeira ou fraude, o empresário —que está com parte dos bens bloqueados pela Justiça— deixa um recado.” Se eu for golpista, acho que sou o golpista mais burro do mundo, pois não fugi e ainda chamei a Justiça para vir ver meu golpe”.

Zater – A primeira novidade dos novos negócios, segundo Oliveira, é que, além da Negocie Coins e da Tem Btc [corretoras de criptomoedas do grupo], “nós acrescentamos mais uma ‘exchange’, que é a Zater”. Ele explica o que é: “O cliente abre sua conta na Zater, faz um depósito e pode fazer ‘trading’ nas outras plataformas. As taxas da Tem Btc são de 0,3% para compra e 0,5% para venda. Já na Negocie Coins, a taxa da venda [que só pode vir da Tem Btc] é zero e a de compra é de 0,5%. Depois que a pessoa brincou na plataforma, ela vai sacar via Zater. Essas transações de saque custam 1,5% e é nessa taxa que está nosso ganho. Sempre uma plataforma vai ter um preço e a outra vai ter outro preço, conforme a variação do mercado. É o cliente que decide isso”.

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