Em busca de vaga no STF, Aras e André Mendonça fazem acenos a evangélicos

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luís Mendonça, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, fizeram acenos para os evangélicos, segmento que o presidente Jair Bolsonaro já afirmou que pretende agradar com a indicação para a vaga que será aberta em julho no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

Segundo fontes do jornal fluminense O Globo, o atual advogado-geral da União é visto como favorito para a indicação ao STF. Nas últimas semanas, Bolsonaro indicou a sua preferência a ministros, políticos e lideranças evangélicas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu na última quarta-feira (31), ao STF, que sejam revogadas as medidas restritivas de combate à Covid-19 que impeçam cultos e missas. Na manhã dessa quinta-feira (1°), a AGU tomou a mesma iniciativa.

Há duas semanas, em encontro com religiosos, Bolsonaro disse que se sentia “mais confortável” com a indicação de Mendonça. O ministro é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, mas não possui proximidade com a bancada evangélica no Congresso. A primeira indicação de Bolsonaro, o ministro Kassio Nunes Marques, chegou a causar mal estar com o grupo, já que o presidente havia anunciado publicamente que colocaria no STF um nome “terrivelmente evangélico”. Após o ruído, ele garantiu que cumpriria agora a promessa. (M1).

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