Em 1992, advogado dos Bolsonaro quase foi preso no caso das “Bruxas de Guaratuba”

Em 1992, advogado dos Bolsonaro quase foi preso no caso das "Bruxas de Guaratuba"O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, quase teve prisão temporária decretada pela justiça paranaense em 1992, sob suspeita de participação no rumoroso caso das “Bruxas de Guaratuba”. Ele era membro da Seita Lus e, na época, estava hospedado no mesmo hotel que abrigou Valentina Andrade, a mentora da seita acusada de ter aconselhado o sacrifício ritual do menino Leandro Bossi, de 8 anos. O caso teve repercussão internacional.

O fato foi relembrado pelo delegado da Polícia Civil do Paraná, Luiz Carlos de Oliveira, que investigou o caso, mas reconhece que (“felizmente”) não se sustentaram as suspeitas que o levaram considerar Wassef como um dos “bruxos”, e a recomendar sua prisão. O advogado foi submetido a interrogatório pelo Ministério Público em Guaratuba, mas, embora reconhecesse ser seguidor da seita, conseguiu comprovar não ter participação em nenhuma ação vinculada ao macabro assassinato do garoto.

No entanto, a suposta participação do agora famoso advogado pessoal do presidente Jair Bolsonaro, do filho senador Flávio Bolsonaro e do ex-assessor Fabrício Queiroz, chegou a ser noticiada pelo Jornal do Brasil em edição de 25 de julho de 1992.

Fabrício Queiroz foi preso na manhã de hoje no sítio em que se escondia, de propriedade de Frederick Wassef, em Atibaia (SP).

O mundo dá voltas.

6 COMENTÁRIOS

  1. Por aqui, seus agentes atuaram do século 16 até o século 18. Estima-se que centenas de brasileiros tenham sido investigados e dezenas, queimados em Lisboa, onde funcionava a sede portuguesa e os processos eram concluídos, conheçam as bruxas conhecidas aqui no brasil, em exclusivamente em Jundiai SP.

  2. Puxa vida! Os evangélicos não vão acreditar porque tudo que for contra o mito é mentira. Lembro que as bruxas faziam sacrifícios de crianças numa Serraria. Tudo fofoca pra prejudicar o enviado…

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