Desde o início do mandato, em janeiro de 2021, as vereadoras de Curitiba Amália Tortato e Indiara Barbosa, ambas do partido Novo, devolveram aos cofres públicos aproximadamente R$ 967 mil. O montante é referente a verbas que as parlamentares teriam direito, mas que abriram mão, para que os valores sejam devolvidos ao orçamento municipal e investidos em áreas prioritárias da cidade.
Entre os valores recusados pelas parlamentares estão cotas de impressão, auxílio combustível e veículos oficiais. Os dois gabinetes também atuam com menos assessores do que teriam direito.
“Economizar os recursos públicos disponibilizados para uso do mandato é, acima de tudo, respeitar o cidadão curitibano. Temos mostrado diariamente que é possível fazer mais com menos, entregando um mandato técnico e qualificado, economizando dinheiro público”, destaca Amália Tortato.
Entre janeiro de 2021 e junho de 2022, a economia gerada no gabinete de Amália Tortato foi de aproximadamente R$ 470,3 mil e de Indiara Barbosa de cerca de R$ 496,8 mil. “Estamos dando o exemplo de bom uso do dinheiro público, ao lado de outros vereadores que também abriram mão dos privilégios e benefícios na Câmara Municipal. Neste período percebemos que é possível fazer um bom mandato com gabinetes mais enxutos e econômicos, destinando esses valores às áreas que realmente precisam”, explica Indiara Barbosa.
O presidente do diretório municipal do Novo em Curitiba, Arthur Coelho, lembra que cortar privilégios da classe política é um dos posicionamentos históricos do partido. “Nós nascemos com o propósito de renovar a política, e isto já começa pelo exemplo que a bancada do Novo na Câmara Municipal de Curitiba vem dando, honrando o voto da população curitibana que acreditou nas propostas apresentadas nas eleições. Cumprindo assim a promessa de abrir mão dos próprios privilégios e com compromisso de reduzir os gastos dos gabinetes”.
A meta das vereadoras é chegar ao fim do mandato, em dezembro de 2024, com economia total de R$ 1 milhão cada.