Como a moda agora é falar da influência das “fake news” – notícias falsas – no processo eleitoral para presidente da República, parece que elas também são fatais até em eleições de pequenas, comparadas às nacionais, associações classistas. Foi o que aconteceu com a votação para renovação da diretoria e conselhos da Associação dos Policiais Militares da Ativa e Inativos (Amai) realizada em 26 de setembro passado.
A votação, que mobilizou milhares de policiais militares de todo o Paraná, acabou virando caso de polícia depois que comunicados falsos foram espalhados via e-mail com a marca da Associação. Embora as mensagens fossem de autoria desconhecida, a Comissão Eleitoral que presidiu o pleito decidiu suspender o processo até que a Polícia Civil investigue e esclareça o possível caso de falsidade ideológica e fraude eleitoral.
Um Boletim de Ocorrência (B.O. 174900/2018) foi registrado na semana passada no Núcleo de Combate aos Cibercrimes – unidade da Polícia Civil que rastreará a origem dos e-mails para identificar os autores, com a consequente abertura de processo penal. Não há prazo para conclusão das investigações e, portanto, para continuidade do processo de escolha da nova cúpula da Amai.
Enquanto isso, o coronel Elizeu Furquim, fundador e presidente da entidade há quase um quarto de século, terá de adiar a aposentadoria até que os fatos sejam esclarecidos.
Suspeitas já foram levantadas e indicam que a tentativa de fraude eleitoral teria partido de grupos ligados a um partido político, já que a eleição foi contaminada pela partidarização das correntes que disputaram o pleito.
O tal Furquim e seus asseclas comedores de pão de queijo não querem largar o osso. Vergonha total a falta de autocrítica. Já deu. Furquim, César, Dalmeida e outros que pensam ser donos da associação têm que entender que 27 anos é muito tempo, já aproveitaram bastante e exerceram o poder para fazer o que bem entendessem. Essa atitude é antidemocrática e beira a fraude… estão destruindo a AMAI. Fora!!!
Baixaria pouca é bobagem.