O discurso é o de sempre: o Executivo não interfere na eleição do Legislativo. Mas o que se sabe com certeza é que o governador Ratinho Jr. não quer que o deputado Nelson Justus continue na presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. Ainda não está superado o episódio ocorrido ano passado em Guaratuba, gravado em vídeo, no qual Justus fazia críticas pesadas ao governador.
O problema de Ratinho consiste nas alternativas de substituição a Nelson Justus: a opção mais em evidência é Fernando Francischini, que se apresenta como candidato embalado pela votação recorde (400 mil votos) que o elegeu deputado estadual e que permitiu ao seu partido, o PSL, formar a maior bancada da Assembleia.
Embora pertença ao mesmo grupo político, Francischini não é o candidato dos sonhos do governador. A CCJ é a mais estratégica comissão da Assembleia, com poder suficiente para paralisar o trâmite de matérias de interesse do governo e que exige, de seu presidente, um bom grau de fidelidade ao governo e, ao mesmo tempo, capacidade de articulação interna. Qualidades que Ratinho e boa parte dos parlamentares mais experientes da Casa não enxergam em Francischini.
A eleição para a nova Mesa da Assembleia será no próximo dia 1.º, iniciando-se logo em seguida a formação das comissões temáticas e que dependem, em grande parte, das articulações internas. Neste quesito, o jeito trombador de Francischini não é bem visto por grande parte dos deputados reeleitos, nem mesmo por alguns novatos eleitos favorecidos pelo alto quociente garantido ao PSL pelo votação expressiva do delegado federal.
Nos bastidores, discreta e silenciosamente e sob o olhar benevolente do governador Ratinho Jr., move-se uma corrente de deputados que prefere ver na presidência da CCJ o deputado Tiago Amaral. O problema é um só: o que fazer com Francischini, comparado por alguns de seus colegas como um elefante na cristaleira?
O Senador Agripino Maia foi denunciado no final do ano passado, por peculato e crime organizado, por manter um funcionário fantasma, aqui o tempo passa….
Somente aqui no Paraná, onde se gosta de falar mal dos políticos (“coronéis”) do Nordeste, um deputado com as acusações que sofreu, não foi cassado e nem preso. O Paraná é um estado maravilhoso, um povo de alto nível, trabalhador, honesto, mas precisamos nós todos melhorar a nossa prática política.
Dois bandidos para presidir a CCJ.
nem Bolsonaro quer Francisquinho por pertto
Nelson justus nan estava atolado em denunciar ias de corrupção e assessores fantasmas?