A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (9) a Operação Serendipitia que investiga a prática de crimes de lavagem transnacional de dinheiro, evasão de divisas, corrupção ativa e passiva e de associação criminosa. Entre os alvos, está Eduardo Requião, ex-superintendente do Porto de Paranaguá e irmão do ex-governador, Roberto Requião.
Os policiais federais estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de sequestro em Curitiba e Rio de Janeiro. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados.
O caso começou em 2021, a partir de provas descobertas no âmbito da Operação Daemon, deflagrada naquele ano para desmantelar um complexo esquema de pirâmide financeira no mercado de criptomoedas. Dentre os crimes então apurados, estavam também fraudes praticadas em processo de recuperação judicial das empresas do grupo investigado, tendo sido identificada a manutenção de contabilidade paralela com o auxílio de um empresário de Curitiba com atuação em negócios portuários no Estado do Paraná.