Depois de ser criticado por todos os setores da sociedade civil por ter sugerido a volta do AI-5, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi à televisão aberta na tarde desta quinta-feira (31) explicar a sua declaração. Em entrevista ao programa Datena, ele garantiu que nem ele nem o governo estudam o retorno do decreto que marcou a “época de chumbo” da ditadura militar brasileira e acusou a oposição de ter deturpado a sua fala.
“Eu peço desculpa a quem porventura tenha entendido que eu estou estudando o retorno do AI-5 ou achou que o governo estuda qualquer maneira nesse sentido. Essa possibilidade não existe. É uma interpretação deturpada do que falei. Só citei o AI-5, não falei que ia voltar. Não existe retorno do AI-5”, afirmou o deputado, depois de ser questionado pelo apresentador se ele estava ali se explicando para pedir desculpa pela declaração sobre o AI-5, como o seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, sugeriu que fizesse.
Logo depois, Eduardo Bolsonaro foi, então, confirmar que a volta da ditadura não estava em estudo pelo governo. Ele disse que foi eleito democraticamente e, por isso, não tem interesse no golpe. “Não é agora que vou radicalizar. Isso é desinteressante para mim. Mas certamente a oposição vai usar essa fala para me taxar de ditador”, disse o deputado.
O terceiro filho de Bolsonaro admitiu, por sua vez, que vê como terrorismo atos como os protestos que acontecem no Chile e no Uruguai – manifestações que, segundo ele, a esquerda quer trazer para o Brasil. Por isso, prometeu lutar para ampliar as penas de prisão impostas a atos como queima de ônibus e depredação do patrimônio público. E ele prometeu fazer isso dentro do seu papel de deputado federal, sem influenciar no governo ou usar mecanismos autoritários. “Sou um deputado federal. O que posso fazer é por projeto de lei, impondo penas mais duras, por exemplo”, afirmou.
Pergunta pra quem votou com a Globo, Record, SBT, Band para derrubar o Brasil : Tão contentes com a famiglia que acha que é dona do Brasil?
Eta pessoal errático. tentam sempre um caô, se colar, colou.
Mas de qualquer forma o que eu quero saber mesmo é do queiroz e de quem autorizou a entrada no condominio do assassino da Marielle.