Em entrevista ao programa de Youtube da jornalista Leda Nagle, que foi ao ar nesta quinta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, disse que se houver radicalização no Brasil por conta da articulação comunista na América Latina, a resposta pode ser via um novo AI-5, “pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como correu na Itália”.
O Ato Institucional n° 5 foi editado em dezembro de 1969 pelo presidente Costa e Silva e estabeleceu um regime de exceção, com a suspensão de garantias constitucionais.
Segundo o deputado, se a esquerda radicalizar, “alguma resposta vai ter que ser dada”. Durante a entrevista, Eduardo disse esperar “que não chegue a esse ponto, né”, mas afirmou que é preciso ficar atento.
O abismo chama o abismo, diz o aforismo; se os mecanismos democráticos não forem suficientes algo terá que enquadrar os criadores de factoides que estão perturbando a ordem é o progresso da nação. É isso.
Aos Procuradores da República.
A hora é agora. Nossas instituições ainda estão funcionando em relativa harmonia, o que não pode acontecer é figuras públicas ficarem ameaçando a nossa democracia a todo instante e o Estado não esboçar nenhuma reação! O MPF dorme submisso aos arroubos antidemocráticos e autoritários. O mecanismo funciona assim, aos poucos essas ações vão testando as reações das instituições e da sociedade, e quanto menor a reação, crescente serão as ações.
É chegada a hora da lei ser respeitada, se não for viável bater à porta de cada ditadorzinho mal criado, é imprescindível que as figuras públicas sejam responsabilizadas pela excitação da população à quebra do preceitos democráticos. Ou respeitamos a Constituição ou estamos abrindo as portas da nossa casa, para fazerem cocô na nossa mesa.