(por Ruth Bolognese) – Livre, leve e solto, chega a Curitiba esfregando as mãos, Ricardo Barros, já na qualidade de ex-ministro da Saúde. Deputado Federal, candidato à reeleição pela quinta ou sexta vez, encantador de políticos e partidos políticos, vendedor de cunhado, amigo de Michel Temer e marido da quase governadora Cida Borghetti. Tudo isso junto e não necessariamente nessa ordem.
Numa definição mais popular, poderia se dizer que Ricardo Barros está como o diabo gosta. Ou, numa expressão mais simplória, mas não menos representativa do momento, como pinto no lixo: com uma linda e cordata mulher no cargo mais importante do Paraná, a chave do cofre bilionário nas mãos, uma Princesinha na Assembleia e um irmão com fama de inteligente pra montar ideias, Ricardo Barros só pode ser um homem nadando em felicidade.
Nesse mundo pleno, alguém precisa cutuca-lo de vez em quando e lembrar: Beto Richa ainda vive.
E aqui na “República de Curitiba” capital mundial do Sul é meu país, ainda nos achamos no direito de criticar os coronéis nordestinos… Os nossos coronéis usam roupas de grife e acham que falam inglês. Mas são apenas coronéizinhos.