Dotti, ex-aluno, é contra o fim do “Prieto Martinez”

Ex-aluno do Colégio Prieto Martinez, o professor René Dotti se coloca na linha de frente para evitar que a antiga escola estadual, com mais de um século de existência, seja fechada pelo poder público. E até oferece seus serviços de advocacia para evitar o pior, mas acredita que o governador Beto Richa será sensível a um movimento popular que se manifeste contra o fechamento do Prieto.

Em carta de solidariedade que dirigiu a um antigo professor do colégio, Dotti lembra que “quando é deflagrada uma greve ou manifestação coletiva de alunos e professores com justa reivindicação – como esta de se impedir o fechamento da Escola – a televisão e o rádio e também as redes sociais divulgam amplamente tal situação cujo conhecimento chega diretamente ao Gabinete do Governador”.

Supostamente por medida de economia, o Colégio Estadual Prieto Martinez foi colocado numa lista da secretaria da Educação como em “processo de cessação” – um eufemismo para dizer que a escola vai fechar a curto ou médio prazo. Já não serão abertas turmas novas, o que significa que quando as atuais concluírem seus ciclos de estudo o Prieto estará esvaziado, fechado.

Para que não se chegue a este ponto,, diz o professor René Dotti, “é preciso a mobilização que atenda aos seguintes e indispensáveis critérios: (1) Movimento absolutamente pacífico e sem qualquer interesse político e ideológico; (2) Firme liderança dos professores reunindo alunos e funcionários; e (3) Demonstrar o interesse público – ou seja, a determinação dos professores do Colégio com a obrigação de prover o Ensino Fundamental e Médio como fundamentais à cidadania”.

Antes de se colocar à disposição para eventual propositura de ação cível pública, Dotti sugere “a busca de entidades que tenham entre suas finalidades estatutárias a defesa do direito à educação, como por exemplo, a APP- Sindicato”.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu, Maria Joana Mendes estudei nesta escola, foram os melhores anos de minha vida escolar. Quantas saudades desta escola, amigos, professores e do diretor Nivaldo. Lá eu ganhei meu uniforme, todo meu material escolar e podia ir na cantina bondes a maioria comprava a escola me dava. Tive os melhores professores, lá eu fui feliz. Não podem fazer isso, não fechem as portas de nenhuma escola, mas principalmente desta onde tantos sentem saudades. Hoje tenho 66 anos e nunca esqueci dos meus dias de estudante nesta escola.

  2. “(1) Movimento absolutamente pacífico e sem qualquer interesse político e ideológico; (2) Firme liderança dos professores reunindo alunos e funcionários; e (3) Demonstrar o interesse público – ou seja, a determinação dos professores do Colégio com a obrigação de prover o Ensino Fundamental e Médio como fundamentais à cidadania”.
    Este é o tipo de “liderança” que o Paraná venera e so faz o trabalho de ajudar quem esta no Poder. Defina pra mim oh professor que que é “sem qualquer interesse político e ideológico; Estao fechando uma Escola por opção provavelmente economica e o lider quer afastar as duas coisas como se não se comunicassem? O que o advogado que advoga pros tucanos na Petrobras esta querendo é salvar o porco e a festa.
    Enfiar a estaca de prata nos corações dos vampiros da Educação do Paraná ele não quer, né.

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