Eleito nesta terça-deira (26) para o segundo mandato no Movimento Pró Paraná, MPP, o engenheiro Marcos Domakoski vai priorizar a luta por recursos federais e internacionais para a construção de uma nova ferrovia entre Curitiba e Paranaguá. A modernização do Porto paranaense – o maior exportador de grãos do País – e os investimentos gerados pela nova Lei dos Portos, com privatizações e concessões vão gerar, segundo ele, uma grande demanda por transportes em toda a região Sul. E tanto a BR-277 como a Ferrovia, mesmo em pleno funcionamento, não terão condições de suprir.
Outra obra, também necessária para corresponder ao desenvolvimento regional é a continuação da BR-101 no território paranaense, trecho entre Garuva e Alexandra, no entroncamento com a BR-277.
– “Vamos colocar todos os nossos esforços para reunir a bancada federal do Paraná em torno desses objetivos, pontos cruciais para que qualquer projeto de crescimento da nossa economia dê certo”, afirmou Domakoski, que pretende trazer para um encontro em Curitiba os deputados federais e os senadores paranaenses, para debater o assunto ,já a partir do mês que vem.
– “Nós recuperamos nossa capacidade de investimentos, começamos a ver sinais de recuperação da economia brasileira e então é hora de retomar o debate da infra-estrutura, condição fundamental para o equilíbrio econômico nos próximos anos”, disse ele.
Domakoski foi reeleito por mais 2 anos a frente do Movimento Pró Paraná, que reúne as principais entidades representativas do Estado. O MPP foi fundado pelo então presidente da Gazeta do Povo, já falecido, Francisco Cunha Pereira Filho, para valorizar a história e as causas paranaenses.
Ontem, na reeleição seguida da posse, na Associação Comercial do Paraná, estiveram presentes a filha de Francisco Cunha Pereira Filho, Ana Amélia Filizzola, os presidentes da ACP, Glaúcio Geara e da OAB, José Augusto de Noronha, do Sindicato da Construção Civil, Sérgio Crema, do Instituto de Engenharia do Paraná, José Rodolfo de Lacerda, reitor da Unicuritiba, Arnaldo Rebello, presidente do Corpo Consular, Thomas Amaral Neves e o ex-presidente do MPP, Jonel Chede, entre outros presidentes de entidades filiadas e representantes da sociedade civil.