Após cumprir pena por quase três anos por corrupção e lavagem de dinheiro, já trabalha mercado futuro de câmbio na bolsa brasileira B3. A informação é do jornal Valor Econômico.
Youssef teve acordo de delação aprovado duas vezes pelo então juiz Sérgio Moro. Ele tem planos de certificar e vender a licença de um robô de investimentos. O recomeço do doleiro no mercado financeiro é permitido graças ao seu acordo de delação premiada.
O acordo firmado pelo 13ª Vara Federal de Curitiba e homologado pelo Supremo Tribunal Federal em 2014 veta, de modo singelo, apenas “operações ilegais”. As operações envolvendo dólares no mercado paralelo — que lhe renderam fortuna e o levaram a prisão — estão proibidos conforme os termos do trato firmado com a Justiça. Todas as operações “lícitas” estão liberadas.
O operador, que começou a trabalhar com câmbio nos anos 1990 após a quebradeira no Plano Collor (1990), é pioneiro em acordos de delação premiada no Brasil. Foi preso em 2003 e teve sua pena atenuada graças ao novo instituto.
Nas duas ocasiões em que colaborou com a Justiça em troca de ter a pena por seus crimes atenuada, ele contou com a aprovação do então juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, que é de Maringá, cidade próxima a Londrina, ambas no norte do Paraná, onde Youssef fez fortuna.
O doleiro foi preso pela primeira vez no bojo do caso conhecido como o escândalo do Banestado. A atuação de Moro é tema de julgamento no STF, que foi paralisado após pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes.
Na segunda vez, Youssef foi condenado a 122 anos e o pagamento de R$ 50 milhões em multas. Graças à nova delação, o doleiro conseguiu o benefício de cumprir a pena em liberdade após quase três anos encarcerado. Em casa, agora na Vila Nova Conceição, bairro nobre na região do Ibirapuera, em São Paulo, aproveita o tempo restrito pelas atuais condições da pena. Tem horário delimitado para sair de casa e não pode deixar a capital paulista, exceto com autorização judicial. Mas não precisa para atual atividade dele. Fica diariamente das 9h às 17h em frente de seus equipamentos, acompanhando o mercado financeiro brasileiro, onde também atua no mercado de ações.
Os eleitores esclarecidos de em estar festejando a liberdade de youssef é do aecio.
Gente inteligente e outra coisa.
A Lei diz que um réu só pode fazer delacao premiada uma única vez, mas esse amigo do Moro, fez una no Banestado é outro na lava a jato, é seu patrimônio aumentou . Nada como ser amigo de juiz.
Parabéns senador Oriovisto! É preciso coragem para afrontar os predadores dos recursos públicos. Conte com o apoio de eleitores esclarecidos!
O amigão do Moro