O instituto Paraná Pesquisas não mediu os índices de rejeição aos candidatos ao governo estadual, mas o levantamento que fez por encomenda do jornal Gazeta do Povo dá uma pista útil para os que montam seus arcos de apoio. Ratinho Jr., Cida Borghetti e Osmar Dias – os três principais postulantes – têm de se afastar o quanto puderem de alguns dos atores mais proeminentes da política paranaense.
Assim, por exemplo, uma eventual manifestação de apoio de Gleisi Hoffmann a qualquer desses três candidatos pode-lhes tirar muitos e muitos votos. Quase 43% dos entrevistados dizem que não votariam num candidato apoiado pela senadora, presidente nacional do PT.
Melhor sorte não protege o(s) candidato(s) apoiado(s) por Beto Richa: 35% dos eleitores rejeitariam dar voto a quem fosse indicado por ele. Nesse caso, que se cuidem Ratinho Jr. e Cida Borghetti, os dois postulantes em torno dos quais oscila a simpatia do governador.
Ser indicado pelo senador Roberto Requião (34%) ou por Gustavo Fruet e Rafael Greca (ambos empatados em 32%) também pode ser um fator negativo para quem pretende chegar ao Palácio Iguaçu.
Quem menos tira votos é o senador Alvaro Dias: 20% dos paranaenses não votariam em quem ele indicar/apoiar. O senador, contudo, candidato a presidente da República pelo Podemos, já declarou que pretende manter neutralidade nas eleições para governador do Paraná – situação que só mudaria se o irmão Osmar Dias optar em deixar o PDT para se filiar ao Podemos.
Este tipo de pesquisa apequena o Paraná. Tenta criar um cenário que na hora do vamos ver não vai fazer a menor diferença.
A questão chave e que não foi para a pesquisa é ( ou se foi, não li) : qual dos candidatos vai ter o apoio do maior eleitor do Brasil que é o Lula. Até poste ele já elegeu, né. E qual vai ter que carregar o golpe, o moro e o temer.
A rejeição à Gleic segue o panorama do Parana desde sempre. É o estado da Região Sul, mais atrasado e que NUNCA deu vitória ao PT. Por que faria isso agora?
E chega a ser cômica a tentativa de bombar e turbinar a candidatura do Álvaro. Nada no mundo vai eleger ele presidente. Nem a guerra atômica contra a Coreia.
A chance do Osmar passa pela aceitação do apoio do Lula. O que não significa cargo no governo dele. O Requião que o diga. Sem o Lula não teria sido governador. Fui nos comícios e lembro do desespero e da dúvida em não conseguir. Ou seja, mesmo o paranaense e o curitibano amando odiar o Lula, ele tem votos e que fazem a diferença. Põem na balança real, não a que seria conveniente ou mais palatável, numa eleição à vera um palanque com o Lula e outro com o alvaro dias e pergunta para o Osmar em qual ele prefere subir e fazer a campanha.
Não surpreende também a exclusão nesta pesquisa do cara que atualmente detém mais poder no Paraná real que é o ricardo barros. Estranhamente parece que não é relevante. Me engana que eu gosto né I sso é o que se chama de aconchrambrada