Dilma e Requião, juntos, de volta ao Congresso

Três anos depois de sofrer impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff voltou nesta quarta-feira (4) ao Congresso Nacional. Participou do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, que dentre as principais bandeiras está a luta contra as privatizações das estatais.

Entre os convidados e ocupando lugar na mesa de honra, estava também o ex-senador Roberto Requião, que não voltava ao lugar em circunstâncias solenes desde que perdeu o mandato, derrotado em 2018 na disputa à reeleição.

A ex-presidente discursou conta as privatizações das empresas estatais, como Petrobrás e também defendeu a floresta amazônica como forma de manter a soberania nacional.

O ex-prefeito de São Paulo e candidato à presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, foi o encarregado de ler uma carta de Lula, despachada desde a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde se encontra preso desde abril do ano passado. No documento, Lula afirmou que Bolsonaro está entregando as riquezas brasileiras para outros países. “Bolsonaro entregou a política externa para os Estados Unidos”, afirmou Lula na carta lida por Fernando Haddad.

“Quem vai ocupar o espaço dos bancos públicos, da previdência? Quem vai fornecer ciência e tecnologia que o Brasil pode criar? Serão empresas de outros países que já estão tomando nosso mercado”, afirmou o ex-presidente.

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