Desemprego fica em 11,2% em janeiro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (28) os primeiros números do ano sobre o mercado de trabalho. A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, atingindo 11,9 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua).

Em relação trimestre encerrado em janeiro de 2019, quando a taxa foi de 12%, houve queda de 0,8 ponto percentual. Já em relação ao trimestre encerrado em outubro, o recuo foi de 0,4 ponto percentual.

Na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, entretanto, quando a taxa foi de 11%, houve alta de 0,2 ponto percentual – o primeiro avanço desde o trimestre encerrado em março do ano passado. O IBGE, no entanto, só considera comparáveis os resultados de um mesmo trimestre e de 3 meses de intervalo.

O contingente de pessoas ocupadas (94,2 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Porém, comparado ao mesmo período de 1 ano atrás, houve crescimento, um adicional de 1,9 milhão de pessoas.

O país tem hoje 2 milhões a menos de desempregados do que tinha em abril de 2017, quando foi registrado o maior nível de desocupação da história (13,6%). Entretanto, são 5,6 milhões de desocupados a mais do que em janeiro de 2014, quando foi registrada a menor taxa de desocupação (6,4%).

A taxa de informalidade recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro, representando um total de 38,3 milhões de trabalhadores informais.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 1,5% em relação ao trimestre móvel anterior e chegou a 33,7 milhões. Já contra o mesmo trimestre do ano anterior o avanço foi de 2,6% (mais 845 mil pessoas)

Já a categoria dos empregados sem carteira assinada ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre móvel anterior (11,7 milhões de pessoas). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior cresceu 3,7% (mais 419 mil pessoas).

O número de trabalhadores por conta própria chegou também ficou estável (24,6 milhões) em relação ao trimestre encerrado em outubro. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,1% (mais 745 mil pessoas). Informações do G1.

 

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