O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano, revelou terem sido apreendidas que pelo menos 75 armas que eram portadas por manifestantes que acompanharam das galerias do plenário a votação do projeto do governo que pôs fim à licença-prêmio do funcionalismo na sessão de terça-feira (15).
A revelação foi feita nesta quarta (16) após discurso do deputado Homero Marchese, que reclamava do fato de não ter podido ser pronunciar na véspera em razão da balbúrdia das galerias, tomadas por lideranças sindicais e representantes de várias categorias (principalmente policiais), que reagiam às falas de deputados contrários ao projeto e aplaudiam os favoráveis.
Marchese repudiou o comportamento dos manifestantes e pediu providências da direção da direção da Assembleia para que situações como a que viveu não se repitam. O líder do governo, deputado Hussein Bakri, apoiou Marchese e classificou o episódio como “uma aberração de tamanho gigantesco”.
Acontece que foram policiais que lotaram as galerias para acompanhar a sessão. O que o deputado não falou foi sobre o aparato policial: o Plenarinho ficou lotado de policiais, inclusive da Rone, portanto escopetas. Do que tinha tanto medo?