(por Ruth Bolognese) – Bem que a Câmara dos Deputados tentou, mas a repercussão junto à opinião pública foi tão negativa que 32 deputados federais retiraram a assinatura e não há mais chances de a CPI da Lava Jato ser instalada.
Ô gente medrosa, meu Deus do Céu: há quatro anos os políticos, todos eles, fuxicam uns com os outros, e o tempo todo, contra os métodos da Operação Lava Jato. Muitos chegam a colocar sobre a maior operação de combate à corrupção da história a suspeita de que age para arrasar a classe política.
Outros, o PT principalmente, acusam-na de ser teúda e manteúda dos Estados Unidos, para roubar as riquezas brasileiras. E terceiros ainda apontam a força-tarefa que a sustenta como um ardil para que o Judiciário comande o Brasil.
Ora, então, com tantas dúvidas, nada mais legal e moral do que uma bela Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, para analisar a questão. Tudo na maior transparência.
Como o Brasil inteiro sabe, CPI nunca dá em nada, tanto na Câmara Federal como nas Assembleias Legislativas e o pessoal da Lava podia dormir sossegado.
Mas, antes que se formalizasse a instalação, os deputados correram para retirar a assinatura, com medinho total dos eleitores. O paranaense Rubens Bueno, do PPS, conhecido por aqui como “Limpinho”, foi o mais apavorado, e depois de explicar o inexplicável, foi lá e riscou com força o próprio nome da lista. E a CPI nem nasceu.
Para azar de todos eles, a lista dos que foram contra a Lava Jato aqui do Paraná já circula adoidado pelo Estado, com a recomendação expressa que ninguém esqueça seus nomes. Os nove paranaenses são, em ordem alfabética, os seguintes:
- Alfredo Kaefer
- Assis do Couto
- Enio Verri
- João Arruda
- Osmar Serraglio
- Ricardo Barros
- Rubens Bueno
- Toninho Wandscheer
- Zeca Dirceu
Para azar, por que, sr. Celso Nascimento? Então, do altíssimo altar da sua imaculada envergadura moral, de onde derrama aos sequiosos ignaros suas rebuscadas letras, o sr entende ser legítimo e legal que o Estado instale grampo na cela de custodiado. A sua conduta moral se alinha à do MPF, da PF e a do Juízo da 13ª Vara de Curitiba, órgãos de fiscalização e controle do Estado que grampearam o escritório de advocacia de Lula e se aproveitaram de 400 horas de conversas telefônicas para sabotar a defesa do ex-presidente. É, é claro, que suas ética e moral coadunam com o crime de extorsão cometido pela Força Tarefa, que tentou tirar de Rodrigo Tacla Duran US$ 5 milhões, em troca de desembaraçar uma multa de US$ 15 milhões. Isso para não falar de uma condenação esdrúxula e surreal, sem prova de cometimento de crime. O espaço é pouco para desfiar o rosário de iniquidades da Farsa Jato, mas o suficiente para desafiar o magnânimo esteio da moralidade jornalística a demonstrar que estou errado. Como não conseguirá, o sr bem que podia cobrir a humanidade de sua santa humildade e tentar reproduzir textos com menos ódio e mais informação.
Resumindo: uma c…gada quando assinaram e outra quando retiraram. Conseguiram desagradar os prós e os contras. E quanto ao “Limpinho”, nenhuma surpresa, esse é assim mesmo.
Não sei por que o medo de uma cpi pra investigar quem investiga tão solertemente os inimigos politicos. Seria um favor ao Brasil mas o partido da midia,, onde o ContraPonto ja pediu inscrição, quer que o povo ache que a grana que foi investida pra destruir o Brasil foi bem gasta.
Vitoria pro moro e pra quem nao quer que se abra a caixa verde de grana das delações. A do Tacla Duran ia custar 5 milhoes de doletas.