Deputados bolsonaristas, entre eles um paranaense, serão investigados por campanha contra o TSE

A Procuradoria Geral da República (PGR) vai realizar investigações acerca da campanha de desinformação e o ataque cibernético sofridos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no primeiro turno das eleições municipais, no último dia 15 de novembro.

O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, decidiu remeter o caso à PGR por considerar que há indícios da prática de delitos de natureza criminal e não apenas eleitoral. O despacho foi enviado ao procurador-geral da República,, Augusto Aras, segundo informações do portal Congresso em Foco.

Góes analisou documentação apresentada pela entidade SaferNet Brasil, que firmou parceria com a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) para combater a desinformação eleitoral.

De acordo com apurações do jornal O Estado de S. Paulo, quatro deputados federais são citados no despacho: o paranaense Filipe Barros (foto), mais Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Bia Kicis, todos do PSL. Caso processados, a lei exige que a iniciativa parta da PGR, perante o STF.

“O aprofundamento das análises tem revelado indícios da existência de um sofisticado núcleo de tecnologia da informação, com hackers a serviço de grupos políticos com interesses em desacreditar a Justiça Eleitoral, o processo de apuração e totalização de votos e, em última instância, o sagrado direito a eleições livres e limpas no Brasil”, aponta a representação da SaferNet.

No dia do primeiro turno, foram registrados disparos massivos contra o sistema da Corte Eleitoral e noticiado o vazamento de dados antigos de ex-ministros e ex-funcionários, com o intuito de desacreditar o processo eleitoral.

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