Deputados avaliam possíveis vacinas da covid-19 para o Paraná

Deputados estaduais da Frente Parlamentar do Coronavírus, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep),  iniciam a série de visitas às fábricas dos institutos e fundações parceiros na produção das vacinas contra a covid-19. Nesta sexta-feira (20), a partir das 9 horas, os parlamentares estarão no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) em Curitiba e às 11 horas o encontro será no Instituto de Biologia Molecular do Paraná, órgão vinculada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo processamento a maior parte de testes de covid-19 no Estado.

O Governo do Estado firmou parceria, por meio do Tecpar, com a Rússia para produção da vacina Sputink V. A Pfizer já confirmou que terminou a terceira fase, a última, da vacina que será produzida e o governo de São Paulo recebeu nesta quinta-feira, 18, o primeiro lote de 120 mil doses da coronavac pelo laboratório chinês Sinocav.

“As notícias são boas. Temos várias vacinas que estão concluindo a terceira fase dos estudos, mas que no Brasil ainda precisam ser aprovadas pela Anvisa. Acredito que no primeiro trimestre já teremos doses à disposição das autoridades sanitárias brasileiras”, disse o deputado Michele Caputo (PSDB), coordenador da frente.

Ainda estão previstas visitas a institutos e fundações em São Paulo e Rio de Janeiro. No dia 26 (quinta-feira), os deputados da frente estarão no Instituto Butantã em São Paulo para conferir detalhes da Coronavac, vacina produzida em parceria do governo de São Paulo com o laboratório chinês Sinovac. E também, em São Paulo, está agendada uma reunião com a diretoria da Pfizer que também entrou na corrida pela vacina e adiantou que pode dispor de “milhões” de dose ao Brasil.

Qual vacina? – Outra provável visita se dará na Fiocruz no Rio de Janeiro, onde será produzida a vacina da parceria do governo federal, o laboratório Astrazeneca e Universidade de Oxford, na Inglaterra. “No Paraná, temos R$ 200 milhões para compra da vacina. São R$ 100 milhões repassados ao Estado pela Assembleia Legislativa do Paraná e mais R$ 100 milhões previstos no orçamento de 2021”, disse Michele Caputo.

“Para nós não importa se vacina venha ser russa, chinesa, americana ou européia, o importante que se mostre segura, amplamente eficaz e registrada na Anvisa. Após essas visitas, faremos um relatório para subsidiar o governo do Paraná sobre o estágio de produção, registro, preços e disponibilidades”, disse o deputado.

“Até lá, o importante seguir os protocolos de segurança, usar máscara, procurar o isolamento social, evitar as aglomerações e manter os cuidados de higiene como lavar as mãos e usar o álcool em gel. Até porque todos os dados indicam que há recrudescimento da doença” completou Michele Caputo.

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