A interferência na Polícia Federal (PF) era de Sergio Moro, não de Jair Bolsonaro. A afirmação foi feita nesta terça-feira (19) pelo deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) em entrevista ao programa CB.Poder — uma parceria do Correio Braziliense e da TV Brasília. O parlamentar é um dos articuladores pela criação do partido Aliança Pelo Brasil e próximo ao presidente Bolsonaro. Ele defendeu que, ao discordar da indicação de Bolsonaro para o comando da Polícia Federal, Moro tentou manter sua interferência na instituição por interesses desconhecidos.
“Elegemos Bolsonaro, não Moro. Quem estava concretizando uma interferência na PF foi Moro. Ele fez isso, tentou inclusive nomear pessoas com ideologia diferente do presidente. Bolsonaro abriu mão dessa prerrogativa e deu a Moro. Quando ele quis tomar isso de volta, Moro não aceitou. Quais os interesses dele em manter sua interferência na Polícia Federal? Ele nomeou alguém e quando Bolsonaro quis trocar, ele não quis aceitar”, disse o deputado federal.
Ele também afirmou que não acredita que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será instaurada para investigar uma tentativa de interferência de Bolsonaro na PF. “O que Moro disse naquela manhã está sendo desmontado pelos depoimentos que estão sendo feitos. O próprio Valeixo desmentiu várias coisas que Moro disse. Em seu depoimento, Valeixo diz que nunca recebeu pedido para trocar o superintendente do Rio. Moro se contradiz, porque ele mesmo falou em entrevistas anteriores que Bolsonaro sempre deixou ele trabalhar, nunca tentou interferir na PF. Isso já desmonta o que ele disse”, defendeu Barros. (Do Correio Braziliense).
Isto Reinaldo Azevedo escreveu em 19/02. O Procurador que não se chama Dalagnol nem Januário pediu o arquivamento
Quem manda na PF:
Coluna de Reinaldo Azevedo A mando de Moro, PF estuda enquadrar Lula na Lei de Segurança Nacional
Desde o fim do governo Dilma.
Deputadozinho lambe botas de Bolsonaro, sem qualquer credibilidade, melhor seria se ficasse calado.