O deputado estadual Emerson Bacil (PSL) defendeu nesta quarta-feira (5) a mudança na legislação para permitir o uso sustentável do pinheiro araucária, símbolo do Paraná. Caso contrário, disse, a espécie caminha para a extinção. Ele lembrou que o desestímulo é grande, tanto que pinheiros pequenos são cortados diante da impossibilidade do manejo e uso sustentável
Bacil disse que é importante ouvir a sociedade e discutir com órgãos do setor e ambientalistas, uma saída para evitar o desastre total. Segundo ele, a legislação que condena atualmente pessoas de bem que preservaram os pinheiros e florestas, impedindo manejo sustentável, precisa ser revista. Este é o entendimento do deputado.
Sobre a devastação e redução de pinheiros, com rumo à extinção, o parlamentar aponta a responsável. “A Lei que aqui está é a principal culpada de tudo isso”, argumentou. Não há possibilidades, dentro da legislação, de manejo e sustentabilidade o que poderia renovar e dar sobrevida aos pinheiros. “Corta um, planta dez. Em pouco tempo teríamos a ampliação das florestas”, frisou.
O deputado salientou que pessoas que exploram de forma ilegal seguem da mesma forma. O problema incide, justamente, nos pequenos e pessoas de bem. “Multar e colocar os agricultores aos olhos da Lei, como criminosos”, é o que a legislação tem feito. “Se não mudar a Lei, vai extinguir a espécie símbolo do Paraná”, afirmaou com base numa tendência natural por conta disso.
Emerson Bacil observou que os agricultores vão mudar a consciência, na sua maioria, quando houver permissão de manejo. “O pinheiro também envelhece, as florestas têm de ser renovadas”, complementou.
Manejo!!! Sinto muito deputado, aí na assembleia sempre tivemos os representantes da motoserra. A legislação deve proibir terminantemente o corte., com raríssimas exceções. Alias parece não estar proibido o reflorestamento que revelou-se não econômico, pois a demora inviabiliza a taxa de retorno. Se não dá para explorar então não pode cortar, simples….
Perfeita a colocação do deputado. A visão dos ambientalistas é muito equivocada, preserva os atuais. Mas ao impedir o manejo e criminalizar o corte desestimula novos pinheiros. Com o tempo, por óbvio, a extinção! Como sempre, ambietntalistas pensando com o coração e não com a razão
O deputado está equivocado ou mal-intencionado. Araucárias plantadas em reflorestamento comercial podem ser derrubadas. Em floresta nativa não podem. Logo, não precisa de mais uma lei.
De acordo. Conheci um professor da engenharia florestal da UFPR que defendia a mesma tese.
Por que não dar ouvidos aos especialistas?