Depois dos caminhoneiros, os petroleiros

Os petroleiros iniciaram nesta segunda-feira (28) um “esquenta” para a greve 72 horas que prometem deflagrar a partir de quarta (30). Animados com a fragilidade do governo no enfrentamento da greve dos caminhoneiros, os petroleiros pedem “pouco”: a demissão do presidente da companhia, Pedro Parente; redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; manutenção dos empregos; retomada da produção interna de combustíveis; e o fim da importação de derivados de petróleo.

A greve dos petroleiros, ainda antes da desmobilização dos caminhoneiros, tende a afetar a normalização da distribuição de combustíveis e, como consequência, o abastecimento de produtos em geral.

O governo ainda enfrenta a pulverização de comando da greve dos caminhoneiros, o que não lhe permite garantir que, mesmo com todas as concessões, a paralisação do transporte rodoviário tenha fim definitivo

Nem a ameaça de multas pesadas e o emprego das Forças Armadas foi capaz de desobstruir as estradas e restabelecer o transporte de cargas por completo. Diante das novas concessões, se avoluma a pauta de exigências e novas categorias começam a ameaçar parar na esperança de obter benefícios similares – como é o caso dos petroleiros e de outras categorias que também preparam longas listas de reivindicações.

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