Foi o temor de que Beto Richa e seu entorno continuem atrapalhando as investigações que levou o Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco, a pedir a terceira prisão dele e de dois outros envolvidos na Operação Quadro Negro, o ex-secretário do Cerimonial Ezequias Moreira e o empresário e operador Jorge Atherino.
A defesa do ex-governador diz que o Gaeco não apresentou fatos novos que justifiquem a prisão preventiva, mas os procuradores do Ministério Público mostram que, no passado, Beto agiu para dificultar a apuração e encobrir sua participação no caso de desvio de R$ 22 milhões de dinheiro público que deveria ter sido utilizado para construção de escolas.
O Gaeco acredita que, soltos, os réus continuem atuando para obstruir a ação da justiça. A denúncia de obstrução também foi aceita pelo juiz da 9.ª Vara Criminal de Curitiba, Fernando Bardelli Fischer. Veja a íntegra da denúncia: