DEM e PSL vão oficializar união em outubro

A fusão do DEM com o PSL já tem data para ocorrer. Os dois partidos pretendem concluir o processo interno até o dia 6 de outubro. A partir daí caberá a homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que deverá avançar até o início do próximo ano. De acordo com o vice-presidente do PSL, deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), a unificação fortalece o projeto da “terceira via” para as eleições de 2022.

“É muito positivo para o momento que o país vive de polarização você ter um partido fortalecido e dará um alento para a população, aqueles 53% que querem fugir do extremo”, disse o parlamentar paulista.

Bozzella acredita que a fusão terá impacto positivo para os dois partidos. Segundo ele, mesmo sem a união, o PSL conseguiria fazer entre 40 e 50 deputados federais em 2022. Com a nova legenda, o número poderá ser maior.

“Estávamos rodando todo o território nacional com o objetivo de fazer 40, 50 deputados federais com base no ativo político que a gente pertence. Com a fusão, acho que a gente pode vir a fazer 60, 70 e fortalecer o projeto da terceira via”, disse.

Com a junção, a nova sigla passará a dominar, ao menos em números, a direita política no Brasil. A legenda também vai liderar o tempo de TV em horário eleitoral, tal como o fundo partidário anual e o fundo eleitoral.

Da forma como estão atualmente, juntos, DEM e PSL formariam a maior bancada da Câmara com 81 parlamentares, reunindo em seus quadros nomes díspares que vão de Kim Kataguiri (DEM-SP), deputado que apoia o impeachment de Jair Bolsonaro, ao filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Do Congresso em Foco.

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