Delegados votam lista tríplice para Diretor Geral da Polícia Civil

Quarenta e três delegados de polícia civil do estado do Paraná disputam, nesta quarta-feira, dia 3 de outubro, uma das três vagas na Lista Tríplice que irá indicar o novo Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Paraná. Dos 413 delegados na ativa no estado, 398 estão aptos a votar e já se mobilizam para a eleição inédita no estado. A eleição é organizada pela Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol) e pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol).

Seguindo o exemplo de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, os delegados de Polícia Civil do Paraná aderiram ao modelo de Lista Tríplice para a indicação, que cabe ao governador do estado, do próximo Delegado Geral. “É um movimento que está consolidado em diversos estados do país, uma ferramenta importante e que é uma realidade na Polícia Civil do Paraná a partir desta eleição”, explicou o presidente da Adepol, delegado Daniel Fagundes.

Disputam a vaga delegados de polícia de primeira classe que não respondam a processos criminais e administrativos.

Segundo Fagundes, a escolha pela primeira classe dos delegados se da em razão do tempo de serviço e experiência na Polícia Civil do Paraná. “A Polícia Civil sofre com antigos problemas, deficiências que se arrastam ao longo de décadas. Precisamos corrigir isso, ter representatividade por escolha da própria classe e trazer pela o cargo de Delegado Geral um nome que conheça a fundo as mazelas, necessidades, a realidade da Polícia Civil”, explicou.

2 COMENTÁRIOS

  1. Parabens aos delegados. Um grande exemplo e uma exelente iniciativa. Embora seja estritamente subirdinada ao executivo, a Policial Civil deu um enorme passo rumo a sua independência tecnico-juridico-funcional, ainda que de forma embrionária .
    Estaremos sempre torcendo por esta prática. Que maiores garantias sejam conquistadas nesta nova era brasileira.
    Nunca deixem de lutar! Mostrem técnica e conhecimento juridico de excelencia, e logo serão uma Policia Investigativa Ministerial, com carreiras paralelas ao MP, fortalecendo sempre o processo penal.

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