(por Ruth Bolognese) – Todo mundo lembra do mote, com relativo sucesso, que os assessores mais próximos lançaram no primeiro governo de Beto Richa. Com denúncias de malfeitos, como o caso da sogra fantasma, o governador vinha a campo, quase todos os dias, se justificar.
Aí veio o mote “Deixem o Beto trabalhar”, uma forma publicitária de dar a impressão que havia perseguição da oposição atrapalhando o choque de gestão prometido ao Paraná durante a campanha eleitoral. O tempo mostrou que não era uma estão de perseguição, mas de incompetência mesmo.
Agora, com tantas e preocupantes denúncias – e desta vez feitas pelo Ministério Público – envolvendo o ex-governador, eis que o cenário é o mesmo. A gota dágua foi pingada neste sábado, com o retorno sobre aquela licitação milionária da Odebrecht para a construção da PR 323, entre Maringá e Umuarama, para as mãos do juiz Sérgio Moro.
Então, que tal senhores assessores? Não é chegada a hora de um novo mote, na base do “Deixem o Beto se candidatar!”
Beto tem chance de se eleger senador, sim. Não esquecer que noventa por cento dos paranaenses são otarios convictos.
Será candidato a Dep. Federal e poderá ser eleito. Friamente, considerando o quadro instalado e os documentos que podem eventualmente emergir do MPF nas próximas semanas, a candidatura de Beto ao Senado está em tese condenada.
Analistas políticos dizem que essa eleição será a eleição da punição, onde a raiva é sentimento predominante nos eleitores.
Os 4 nomes viáveis ao Senado são Requião, Flávio Arns, Alex Canziani e Delegado Francischini.
Friamente: Beto não tem chance alguma.