Decreto das armas só serve para cumprir promessa de campanha, diz Mourão

Enfim, uma explicação melhor sobre a razão que fez Bolsonaro editar o decreto ampliando o direito à posse de arma: não foi para melhorar a segurança pública, mas apenas para cumprir uma promessa de campanha e atender ao clamor de parte dos eleitores.

A explicação foi dada na manhã de hoje pelo vice-presidente Hamilton Mourão – que ocupa interinamente a cadeira presidencial enquanto Bolsonaro está em Davos, na Suíça – em entrevista à Rádio Guaíra, de Porto Alegre.

“Esta questão da flexibilização da posse de armas, eu não vejo como uma medida de combate à violência. Eu vejo apenas, única e exclusivamente como o cumprimento de promessa de campanha e que vai ao encontro aos anseios, em grande parte, de parte de eleitorado dele”, afirmou o general.

O general disse ainda que, a despeito de críticas tanto de apoiadores de armas quanto de defensores do desarmamento, o decreto está adequado. “A virtude está no meio – e ele (Bolsonaro) foi no meio”, disse. Para diminuir a violência, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem “medidas para segurança pública” a serem anunciadas.

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