O ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, anunciou na tarde desta terça-feira (30) que está se demitindo do Ministério da Educação (MEC), cinco dias após ser nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro. A demissão foi a maneira encontrada pelo governo para encerrar a crise criada com as falsidades no currículo divulgado por Decotelli. Decotelli não chegou a ser empossado no cargo. A posse estava marcada, inicialmente, para esta terça-feira.
A primeira das falsifificações de Decotelli foi o doutorado. Segundo o currículo apresentado por Bolsonaro, o economista era doutor pela pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina, mas o reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou que ele tenha obtido o título.
Depois, a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informou que o novo ministro não possui título da instituição, ao contrário do que constava em seu currículo, que mencionava pesquisa de pós-doutorado.
Por último, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) negou que Decotelli tenha trabalhado para a instituição, como ele também colocou no seu currículo Lattes. A nova controvérsia irritou o presidente Jair Bolsonaro, segundo assessores.