Informa a coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli que determinou a “nulidade absoluta” de processos contra o deputado federal Beto Richa (PSDB-PR), ex-governador paranaense, desencadeou nos últimos dias uma corrida de outros investigados em direção ao magistrado.
Desde que o ministro mandou trancar, há vinte dias, as ações contra Richa nas operações Lava Jato, Rádio Patrulha, Piloto, Integração e Quadro Negro, 11 alvos das mesmas investigações já apareceram no mesmo guichê pedindo extensão de sua decisão.
As investigações contra Richa, em esfera federal e estadual, miravam supostos esquemas de corrupção em seus governos no Paraná, entre 2011 e 2018 – de obras em escolas a construção e recuperação de estradas. O deputado chegou a ser preso três vezes no âmbito das apurações, entre 2018 e 2019.
Toffoli as derrubou por considerar ilegal a atuação de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz federal e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR)
Para o ministro, foi “incontestável o quadro de conluio processual” entre os investigadores e o ex-juiz.
“Entre os interessados em receber de Toffoli o mesmo tratamento estão o advogado Rodrigo Tacla Duran, apontado na Lava Jato como operador de dinheiro ilícito da Odebrecht; um ex-assessor de Richa, Ricardo Rached; e representantes de concessionárias rodoviárias como Carlo Alberto Bottarelli, Luiz Fernando Wolff de Carvalho, Gustavo Müssnich, José Terbai Jr, Carlos Lobato e Ruy Sérgio Giublin”, informa o jornalista em sua coluna. (Do portal Metrópoles).