De olho na reforma política (II)

Convidado a encerrar a Conferência Estadual da Advocacia, na sexta passada, o ex-ministro Carlos Velloso, que atuou no STJ e no TSE, afirmou que os partidos que temos não apresentam problemas consistentes, existem somente para disputar o quinhão do fundo partidário. Para Veloso, o saldo é negativo por que faz a sociedade se distanciar dos políticos. “Isso é ruim porque é uma forma de realizar a democracia representativa que praticamos sem políticos acreditados e partidos consistentes”.

Para o ex-ministro, a reforma política precisa assegurar a participação de políticos sérios e respeitáveis, contemplando um mínimo de fidelidade partidária. Veloso também defendeu as cláusulas de desempenho dos partidos. Para ele, infelizmente o Supremo Tribunal Federal cometeu um erro crasso ao determinar a inconstitucionalidade das cláusulas de barreira em um julgamento de 2006.⁠⁠⁠⁠

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