De Janot a Dodge: “Vai ser assim?”

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot questionou em sua conta no Twitter a atuação da sua sucessora e atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao compartilhar uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que afirma que, em seis meses de mandato, Raquel não fechou nenhuma nova delação premiada, o ex-procurador pergunta: “vai ser assim?”

Com o título de “Pisada no freio”, a nota de Lauro Jardim diz que, no período, apenas as antigas delações caminharam. “Delação não é com ela”, conclui o jornalista.

Janot deixou o cargo de procurador-geral em setembro do ano passado. Seu mandato foi marcado pelo envio ao Congresso de duas denúncias contra o presidente Michel Temer, baseadas em delações do empresário Joesley Batista. Ambas foram rejeitadas e arquivadas pelos parlamentares. Raquel assumiu o posto depois de ter sido indicada por Temer, que teve de escolher entre os três candidatos mais votados por membros do Ministério Público Federal, a chamada lista tríplice.

O Contraponto observou que, entre as delações represadas por Raquel Dodge, encontra-se a de Maurício Fanini, envolvido na Operação Quadro Negro como mentor do esquema que montou com o dono da Construtora Valor, Eduardo Souza, para desviar verbas que deveriam ter sido usadas para reformar e construir escolas públicas.

 

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